quarta-feira, 1 de julho de 2009

Troféu, céu, chapéu... estas palavras ainda têm acento?



Há pessoas que querem retirar os acentos de todas as palavras depois da Reforma Ortográfica. Cuidado!!! O que a Reforma Ortográfica fez foi mudar apenas alguns casos como os ditongos abertos “ei” e “oi” das palavras paroxítonas. Isso quer dizer que palavras como assembléia, heróico e idéia não possuem mais acento, mas, ao contrário, palavras como chapéu, herói, céu, troféu e várias outras continuam a ser acentuadas.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Férias

Foto: Renato Moriconi


Poesia das Férias

Nós somos as férias, muito prazer...
Nós ressuscitamos a alegria de viver!
Nós somos irmãs do feriado,
Que é alegre e animado!

Nossa mãe é a folga cheia de harmonia,
Emoção, surpresa e fantasia!
Nosso pai é o descanso total,
Fenomenal e especial!

Nós somos as musas do trabalhador,
Que trabalha com suor e ardor!
Nós somos o remédio para o stress e para a fadiga...
Para quem está nervoso, somos as melhores amigas!

Nós gostamos de uma praia quente...
E de um parque fremente!
Nós somos as férias, muito prazer...
Nós ressuscitamos a alegria de viver.


Luciana do Rocio Mallon
Fonte:http:/www.usinadeletras.com.br
P.S.: Desejamos ótimas férias a todos! Bom descanso, recuperação de energias, leituras que nos fazem viajar a lugares inimagináveis... Estamos de férias, mas não pretendemos parar de postar. Por isso, participe do nosso blog, dê ideias, sugestões!!!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Bazar Pitcão! Participem!



Para encontrar o azul eu uso pássaros. As letras fizeram-se para frases.
Machado de Assis

Shakespeare - Monólogo de Hamlet


Ser ou não ser, eis a questão.
O que é mais nobre? Sofrer na alma
As flechas da fortuna ultrajante
Ou pegar em armas contra um mar de dores
Pondo-lhes um fim? Morrer, dormir
Nada mais; e por via do sono pôr ponto final
Aos males do coração e aos mil acidentes naturais
De que a carne é herdeira, num desenlace
Devotadamente desejado. Morrer! Dormir; dormir
Dormir, sonhar talvez: mas aqui está o ponto de interrogação;
Porque no sono da morte, que sonhos podem assaltar-nos
Uma vez fora da confusão da vida?
É isso que nos obriga a refletir: é esse respeito
Que nos faz suportar por tanto tempo uma vida de agruras.
Pois quem suportaria as chicotadas e o escárnio do tempo
As injustiças do opressor, as afrontas dos orgulhosos,
A tortura do amor desprezado, as demoras da lei,
A insolência do oficial e os pontapés
Que o paciente mérito recebe do incompetente
Quando o próprio poderia gozar da quietude
Dada pela ponta de um punhal? Quem tais fardos suportaria
Preferindo gemer e suar sob o peso de uma vida fatigante
A não pelo medo de algo depois da morte
Esse país desconhecido de cujos campos
Nenhum viajante retornou, e que nos baralha a vontade
E nos faz suportar os males que temos
Em vez de voar para o que não conhecemos?
Assim a consciência nos faz a todos covardes
E assim as cores nascentes da resolução
Empalidecem perante o frouxo clarão do pensamento
E os planos de grande alcance e actualidade
Por via desta perspectiva mudam de sentido
E saem do reino da ação.

William Shakespeare

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