sábado, 26 de setembro de 2009

Sabedoria

DEFICIÊNCIAS - Mario Quintana (escritor gaúcho 30/07/1906 - 05/05/1994)

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão, pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

"Diabético" é quem não consegue ser doce.

"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:

"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.

A amizade é um amor que nunca morre.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Sylvia Plath - Palavras


Golpes
De machado na madeira,
E os ecos!
Ecos que partem
A galope.

A seiva
Jorra como pranto, como
Água lutando
Para repor seu espelho
Sobre a rocha

Que cai e rola,
Crânio branco
Comido pelas ervas.
Anos depois, na estrada,
Encontro

Essas palavras secas e sem rédeas,
Bater de cascos incansável.
Enquanto do fundo do poço, estrelas fixas
Decidem uma vida.


(Tradução de Ana Cristina César)



Axes
After whose stroke the wood rings,
And the echoes!
Echoes traveling
Off from the center like horses.

The sap
Wells like tears, like the
Water striving
To re-establish its mirror
Over the rock

That drops and turns,
A white skull,
Eaten by weedy greens.
Years later I
Encounter them on the road---

Words dry and riderless,
The indefatigable hoof-taps.
While
From the bottom of the pool, fixed stars
Govern a life.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Questões de tradução


A Cida - aluna do 4NA de Letras - me enviou algumas sugestões da Revista da Cultura (Edição de Agosto de 2009). O texto é muito interessante, porém tornaria o post enorme; assim, escolhi um trecho que acredito trazer boas e curiosas informações a todos. Quer desejar ver a revista toda pode acessar o link abaixo:
http://www2.livrariacultura.com.br/culturanews/rc25/
Muito obrigada, Cida!


Boa leitura!

DIÁLOGO CULTURAL

Um dos maiores sucessos infanto-juvenis de todos os tempos será analisado do ponto de vista das várias traduções, elaboradas com a finalidade de documentar como um único livro consegue incendiar a imaginação de jovens no mundo todo e sintonizá-los em torno de uma única obra. Tudo isso focado na importância do papel do tradutor. Trata-se da série Harry Potter, da escritora inglesa J. K. Rowling. Entre 7 e 8 de setembro, tradutores do título para diversas culturas se reunirão em Paris, na França, na conferência Globalização Via Localização – Um Diálogo Cultural Através das Traduções de Harry Potter, com o patrocínio da Unesco. Do Brasil – e do português-, a convidada é Lia Wyler, que tem uma experiência bastante particular com os livros do jovem bruxo. Como ela explica, a cultura brasileira já é permeada no cotidiano de referências culturais norte-americanas que, por sua vez, tem padrões derivados da Inglaterra. Assim, em seu caso, sempre foi possível conservar diferenças para destacar que se trata de autor estrangeiro escrevendo para seus conterrâneos. “As crianças inglesas tomam chá e, mesmo acompanhado de bolinhos, continua sendo chá a qualquer hora. Já as crianças brasileiras tomam café com leite e bolinhos, uma refeição chamada de lanche, de merenda. Mesmo assim mantenho chá, que é um dado cultural inglês conhecido”, conta Lia.

Alguma diferença, segundo ela, pode acontecer em ditos populares, muitas vezes inventados por Rowling. “Mantenho o conteúdo intacto, mas mudo alguma palavra para manter o ritmo característico dos ditados populares.” Um exemplo está na frase rimada em inglês "jinx by twilight undone by midnight”. Em tradução livre seria “feitiço ao anoitecer desfaz à meia-noite”, mas foi traduzida como “feitiço ao anoitecer desfaz ao amanhecer” para justamente manter o ritmo.

A manutenção de dados específicos da cultura inglesa de forma literal não torna, no entanto, o trabalho mais fácil. De acordo com Lia, a grande dificuldade está em trabalhar com um texto no qual a autora dá novos significados a palavras de uso corrente, encenando sua trama em um universo paralelo, que exige um profundo conhecimento da cultura do Reino Unido, seus padrões de comportamento, crenças e costumes de seus distintos grupos sociais e dos vários registros em que eles se expressam. “Além disso, em todos os volumes há dezenas de decalques de notícias de jornal, avisos escolares, livro de feitiçaria medieval, irradiação de jogos, cartas oficiais de adultos para crianças e entre elas mesmas, que contribuem para dar maior verossimilhança à trama”, comenta Lia.


Fonte:


Fonte: http://www2.livrariacultura.com.br/culturanews/rc25/index2.asp?page=capa

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Aprenda Inglês com Seriados



Este é um post longo, mas vale a pena ler cada linha! Quem preferir pode ir direto à fonte, mencionada logo sob o nome do autor, e também visitar o site todo o site de onde as informações foram retiradas, pois é um site muito bom com muitas dicas valiosas.

Boa leitura!


Aprendendo inglês com séries de TV - Parte 1
Por Rubens Queiroz de Almeida
Fonte: http://www.dicas-l.com.br/10anos/10anos_20090729.php

Data de Publicação: 29 de Julho de 2009

Em meus livros e artigos, eu sempre defendo a idéia de que aprender deve ser um processo que traga prazer e alegria ao aluno. É difícil aprender alguma coisa quando se está tenso ou sobrecarregado. Com idiomas a situação é ainda mais complicada, pois o progresso não é linear. Estudamos com intensidade sem notar melhorias, quando de repente, notamos um grande salto de qualidade em nossas competências. Estes saltos ocorrem diversas vezes. Ignorar ou desconhecer esta característica pode ser muito desmotivamente, levando muitas vezes à desistência.

Da mesma forma, em cursos tradicionais de inglês, a estratégia é sempre a mesma, com pequenas variações. Embora pareça mais complicado, o fundamental para o sucesso é que cada pessoa desenvolva suas próprias estratégias, tanto como complemento a cursos tradicionais ou para auto-estudo.

Muitos anos atrás, em uma palestra do Prof. Walther Hermann, eu ouvi a história de um executivo que sempre que precisava ir para um país diferente, passava dias e mais dias vendo um mesmo filme, várias vezes ao dia. Ao final de um ou dois meses, estava familiarizado com a pronúncia, tinha aprendido diversas frases, e já conseguia se comunicar.

Mas em linha com o que eu já disse anteriormente, deve ser extremamente chato assistir a um mesmo filme centenas de vezes. Se algo é chato, se torna monótono, desmotivante e no fim abandonamos o estudo. O ideal é se adotar esta estratégia, que certamente funciona, porém com pequenas variações. Aqui entram as sérias de TV.

Primeiro, escolha uma série que seja engraçada e com muitos diálogos. Prefira aquelas em que o inglês falado seja mais comum e sem regionalismos. Em segundo lugar, escolha séries em que os episódios sejam mais curtos, de preferência não mais do que vinte minutos. As séries de TV, sem os intervalos comerciais, variam de vinte a quarenta minutos. Terceiro, não assista na programação normal da TV, pois é sempre difícil estar com o tempo livre exatamente no mesmo horário, todos os dias. Imprevistos sempre acontecem. Se puder, compre uma caixa de uma temporada. O preço já está bem acessível e sempre existem ofertas.

A estratégia para assistir aos episódios vai depender de cada pessoa. Apenas dois fatores são imprescindíveis: regularidade e repetição. Por regularidade entenda-se assistir à série todos os dias. Por repetição entenda-se assistir a um mesmo episódios várias vezes.

Eu recomendo uma estratégia que consiste em assistir a um mesmo episódio três vezes: a primeira vez, com as legendas em português, para podermos entender bem a história; a segunda vez com as legendas em inglês e a terceira, sem legendas. Passamos então para o segundo episódio, e assim por diante. Ao chegar ao último episódio da série, voltamos ao primeiro. Fazer isto por três vezes gera resultados inacreditáveis. Se a série for boa, você não vai se aborrecer e vai aprender muito, sem nem notar que está aprendendo.

Após algumas semanas você notará a incorporação de diversas frases ao seu vocabulário, sem nem se dar conta disto. A sua pronúncia terá uma melhoria substancial também.

Em complemento a esta estratégia, você pode também baixar da Internet as transcrições dos episódios, de forma poder dedicar mais alguns minutos de seu dia ao estudo. As transcrições são úteis para que você possa identificar e gravar expressões idiomáticas, construções gramaticais com as quais não tenha familiaridade e palavras desconhecidas.

Ainda uma outra possibilidade, para quem tem facilidade de visualizar situações, é se lembrar dos quadros da série e repetir as falas, em voz alta ou mentalmente. Com o tempo você será capaz de aproveitar estas situações em diálogos de seu dia a dia, substituindo as palavras por outras mais adequadas ao contexto.

As possibilidades são infinitas, mas se você não tem tempo, ou não quer pensar muito, limite-se a assistir aos episódios da forma recomendada.

A escolha da série é o próximo passo. Eu recomendo fortemente a série Friends. É curta, cada episódio dura por volta de 22 minutos. Por ter sido encerrada há alguns anos, o box sai por algo entre 50 e 60 reais. Extremamente divertida e viciante, é repleta de diálogos interessantes e os atores falam o tempo todo. Se você comprar as dez temporadas, o preço cai ainda mais, para algo em torno de 40 reais. Como hoje tudo é parcelado em dez vezes, você desembolsa apenas 40 reais por mês, bem mais barato do que um curso de inglês e os resultados são equivalentes. É só fazer como digo :-) E acredite, você vai querer assistir a todas as temporadas.

Na mesma linha da série Friends, tem a série Two and a Half Men, que também é muito engraçada e possui uma duração curta. Os diálogos não são tão ricos, mas dá para o gasto.

Não recomendo séries como Lost. Eu adorei a série, vi todos os episódios, mas os episódios são muito longos, 40 minutos, e tem muita ação, ou seja, muitos minutos com gente brigando, tiros, explosões, etc. E não é engraçada, você precisa rir para se esquecer que está tentando aprender inglês. E não sei se aguentaria assistir um episódio de Lost mais do que uma vez.

Existem muitas outras séries por aí, as minhas recomendações se basearam naquelas que eu assisti, mas a decisão final é sua. Você é quem tem que gostar, para não desistir no meio.

Como já disse, aprender inglês assistindo séries de TV é apenas mais uma estratégia. Uma estratégia muito rica, pois você assiste às situações que por sua vez lhe dão os elementos para compreender cada vez mais o vocabulário, a pronúncia e outros elementos que compõem um idioma. Mas existem outras estratégias. Eu aprendi muita coisa de inglês lendo as historinhas do Charlie Brown, Snoopy e sua turma. Eu tinha umas cinco revistas e devo ter lido cada uma delas algumas centenas de vezes. Depois de algum tempo sabia todas as histórias de cor, as frases, as situações, etc. Quando precisava conversar com alguém em inglês era só buscar uma frase no meu repositório, trocar uma ou outra palavra e parecer inteligente :-)

Outra possibilidade, aprender com música, ouvindo a mesma música diversas vezes. Muita gente aprende inglês sem se dar conta e mesmo sem querer, ouvindo suas músicas favoritas inúmeras vezes. Eu particularmente não gosto, pois muitas músicas possuem letras incompreensíveis, mas enfim, a estratégia é sua.

Para quem é fã da série Friends, eu baixei as transcrições de quase todos os episódios, e gerei arquivos PDF, a partir das páginas html, com a ajuda do software htmldoc. Todos estes arquivos foram reunidos coloquei um arquivo zipado (17 MB), com todos os arquivos, na seção de downloads da Dicas-L. Cada temporada está gravada em dois arquivos. Para economizar papel de quem for imprimir, eu criei arquivos em que coloquei duas páginas por folha, reduzindo pela metade o tamanho do arquivos. Por exemplo, para a sétima temporada, o arquivo friends-7.pdf, maior, contém uma página por folha. Já o arquivo friends-7-2x1.pdf (metade do tamanho) contém duas páginas por folha, no formato paisagem (landscape). As páginas foram baixadas do site TWIZ TV.

Em linhas gerais, é isto. Se você resolver seguir por este caminho, passe por aqui novamente e conte suas experiências e as estratégias desenvolvidas para seu aprendizado. A comunidade agradece.






Aprendendo Inglês com Séries de TV - Parte 2
Por Rubens Queiroz de Almeida
Fonte:http://www.dicas-l.com.br/10anos/10anos_20090731.php

Data de Publicação: 31 de Julho de 2009

Aprofundando um pouco mais o que foi abordado no primeiro artigo sobre o aprendizado da língua inglesa com séries de televisão, gostaria de apresentar mais algumas sugestões para aqueles que desejam ir um pouco além em seu aprendizado.

Levando em conta a questão primordial, que é sempre o tempo, o segredo é encaixar naqueles minutos ociosos de nosso dia, algumas atividades de estudo. Nossos dias são cheios destes pequenos buracos: nas filas de bancos, correios, no ônibus, intervalos comerciais ao assistir televisão, no banheiro e por aí vai. Na maior parte dos casos não aproveitamos estes minutos por julgarmos que o estudo deve ser concentrado e criamos barreiras artificiais determinando que devemos estudar por no mínimo uma hora para que valha a pena. Uma hora é um número redondo e frequentemente adotamos valores semelhantes ou múltiplos de uma hora.

Se derrubarmos esta barreira ficaremos surpresos com o quanto podemos fazer usando estes pedacinhos de tempo espalhados ao longo do dia. É claro que precisamos de uma parada de tempos em tempos, mas se você tornar o seu aprendizado prazeroso, você não terá o sentimento de que está desperdiçando seu tempo, ao contrário, passará a ansiar por encontrar estes minutinhos e para divertir/aprender algo.

Agora voltamos novamente à questão das séries de TV. Elas devem ser divertidas, mas muito divertidas, para que você possa dar ótimas e gostosas gargalhadas, e neste processo, esquecer-se de que está estudando alguma coisa. Para aumentar o tempo de sua exposição à série, ou ao seu aprendizado de inglês, uma boa alternativa é extrair as trilhas de áudio de seu DVD para ouvir em seu MP3 player. Existem diversas alternativas de softwares que fazem esta função. Dá um pouquinho de trabalho, mas vale a pena, pois você terá acesso a este material em qualquer lugar, sem precisar de televisão e do aparelho de DVD. Os seus minutinhos livres serão providenciais. Com a transcrição dos episódios, você poderá tirar dúvidas a respeito de palavras que ouviu e que não conseguiu identificar. Ao ouvir o áudio dos episódios que já assistiu, você poderá recriar mentalmente as cenas, tornando o aprendizado ainda mais vívido, útil e divertido.

Nos comentários do primeiro artigo, os leitores Marcos e Thiago Zerbinato sugeriram o site ESLPOD e China232, para aprender inglês com o uso de podcasts. Podcasts são muito interessantes também para que você aprenda uma nova habilidade ao mesmo tempo em que aprende inglês (ou outro idioma). Uma pessoa que conheci sempre procurava podcasts nas áreas que desejava conhecer melhor, como fotografia, por exemplo.

Toda estratégia tem suas vantagens e desvantagens e podem funcionar muito bem para alguns e pessimamente para outros. A receita mágica é sempre a mesma: divertir-se durante o processo, constância e repetição. Se você conseguir satisfazer estes três pré-requisitos com sua estratégia, siga em frente.

Todos somos diferentes, possuímos formas de aprender diferentes. O objetivo destes artigos é sempre mostrar um caminho e valorizar as escolhas pessoais. Nenhuma receita é válida para todos. Veja o caso de escolas tradicionais e as taxas de evasão. O aluno abandona a escola, invariavelmente, com duas atitudes possíveis: ou pensa que é pouco inteligente, e não tem capacidade de aprender a língua inglesa, ou então põe a culpa no idioma, no professor. Em ambos os casos sai perdendo, pois desistiu de adquirir uma competência fundamental nos dias de hoje. Pior, se pensa que não é inteligente, esta postura logo se espalha por todos os aspectos de sua vida. Vai começar a pensar que não é inteligente o suficiente para ter bons relacionamentos, desenvolver novas habilidades, enfim, um caos.

Eu criei um arquivo com a transcrição de todas as temporadas da série Friends. O processo de se fazer isto é muito simples, e você pode fazer o mesmo com a sua série de TV preferida. Para aprender como usar este software e como fazer o download, leia um tutorial que escrevi sobre o assunto. No servidor FTP da empresa desenvolvedora do aplicativo, você pode encontrar os binários para diversas plataformas computacionais.

Para usuários do ambiente GNU/Linux que entendem bem de programação shell, eu preparei um outro arquivo, contendo todos os PDFs gerados, as páginas html usadas e os scripts que utilizei para criar automaticamente os arquivos. Este arquivo está disponível na seção de downloads da Dicas-L. Os programas não foram refinados, foram criados rapidamente para facilitar o trabalho de criação dos arquivos PDF. Mas com um pouco de estudo, você poderá adaptá-los facilmente para outras finalidades.

Nos próximos artigos, eu pretendo abordar outras estratégias para aprendizado da língua inglesa, que utilizei para meu próprio aprendizado e que talvez sejam úteis também para outras pessoas.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Luis Fernando Veríssimo recebe Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura

Luis Fernando Veríssimo recebe Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura

Nesta quarta-feira, dia 08 de julho, Luis Fernando Veríssimo recebeu, na Academia Mineira de Letras, o Prêmio Minas Gerais de Literatura pelo conjunto de sua obra. Com mais de 60 livros publicados, Veríssimo é reconhecido por seu olhar humorado e sagaz voltado ao cotidiano e às relações humanas. Sobre a importância da premiação, ressaltou: “Temos ótimos escritores e gente jovem aparecendo, mas por causa das restrições do mercado editoral brasileiro não tem como publicar. Por isso, esse tipo de iniciativa do Governo é importantíssima, não só pelo prêmio em si, mas pela divulgação”.

Em sua segunda edição, o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura recebeu cerca de 900 inscrições provenientes de diversos estados do Brasil. Os prêmios somaram R$ 212 mil, divididos entre as quarto categorias. O filósofo mineiro Reni Andrade, recebeu por seu romance “Lugar” o prêmio disputado por outros 160 inscritos na categoria Ficção. Já na categoria Poesia, a mais concorrida, com 674 trabalhos, quem venceu foi o cearense Eduardo Jorge de Oliveira, pelo título “A lingua do homem sem braço”.

Com 24 anos, a estudante de Letras na UFMG, Maria Zilda Santos Freitas, teve seu romance ainda não publicado, “Insetos”, contemplado na categoria Jovem Escritor Mineiro. Na narrativa, a universitária apresenta a história de uma menina órfã, que ao se perder na cidade grande, torna-se uma observadora da metrópole. Assim como em “A Metamorfose”, de Franz Kafka, o inseto passa a ser uma sígno do absurdo, quando todos os personagens são metaforizados como insetos.

Para o Governo de Minas Gerais, o Prêmio de Literatura é uma forma de valorização da cultura pelo estado. Outros três prêmios foram criados para incentivar o cinema, a música e as artes cênicas. Neste ano, serão distribuídos mais de R$ 7 milhões em incentivos, somando o Prêmio de Literatura, Filme em Minas, Música Minas e Cena Minas. Ainda na linha da incentivo à cultura, desde 2003, 3.495 projetos, em 156 municípios, foram atendidos pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Para mais informações sobre as iniciativas de fomento e incentivo à cultura no estado de Minas Gerais, acesse: http://www.cultura.mg.gov.br

Sobre os vencedores do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura 2008

Luis Fernando Veríssimo (Conjunto da Obra) – Jornalista e escritor gaúcho, é filho do grande escritor Érico Veríssimo. É também cartunista e tradutor, além de roteirista de televisão, autor de teatro e músico, tendo tocado saxofone em alguns conjuntos. Nasceu em Porto Alegre onde iniciou seus estudos. Nos Estados Unidos, cursou Roosevelt High School de Washington, e ainda estudou música aprendendo a tocar saxofone. Como jornalista, iniciou sua carreira no jornal Zero Hora, em Porto Alegre, no final da década de 60. Além disso, Luis Fernando Veríssimo tem textos de ficção e crônicas publicadas nas revistas Playboy, Cláudia, Domingo (do Jornal do Brasil), Veja, e nos jornais Zero Hora, Folha de São Paulo, Jornal do Brasil e no jornal O Globo.

Entre suas obras estão os livros O Popular, A Grande Mulher Nua, Amor Brasileiro, publicados pela José Olympio Editora; As Cobras e Outros Bichos, Pega pra Kapput!, Ed Mort em "Procurando o Silva", Ed Mort em "Disneyworld Blues", Ed Mort e Outras Histórias, O Jardim do Diabo, Pai não Entende Nada, Peças Íntimas, O Santinho, Zoeira, Sexo na Cabeça, O Gigolô das Palavras, A Mão do Freud, Orgias, As Aventuras da Família Brasil, O Analista de Bagé, publicados pela L&PM Editores, A Mesa Voadora, pela Editora Globo e Traçando Paris, pela Artes e Ofícios.

Reni Adriano Batista (Categoria Ficção) – Mineiro de Santa Luzia, o escritor é articulista e membro dos conselhos gestor e editorial da revista Laboratório de Poéticas – Antenas & Raízes (Programa Cultura Viva, do Ministério da Cultura). Sua obra “Lugar” faz referência ao imaginário mítico-popular brasileiro. Romance denso em que as personagens se debatem numa trama de extrema perversidade, mas entremeada de delicadezas.

Eduardo Jorge de Oliveira (Categoria Poesia) – Formado em publicidade, mora em Belo Horizonte há um ano, onde faz mestrado em Literatura na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Sua obra “A lingua do homem sem braço” aborda a questão do corpo dentro do poema e como ele se reflete na escrita. Eduardo - que já publicou dois livros de poesias: San Pedro (2004), editoração própria; e Espaçaria (2000), da Lume Editor – escreve para o caderno Pensar, do jornal Estado de Minas e já teve poemas publicados no Suplemento Literário.

Maria Zilda Santos Freitas (Jovem Escritor Mineiro) - Mineira de Belo Horizonte teve o projeto escolhido pela originalidade e contribuição para a literatura brasileira contemporânea.


Importante: o conteúdo para esta postagem foi fornecido por Thamires Andrade que trabalha no Núcleo de Relacionamento e Disseminação em Mídia Social da Webcitizen, empresa que presta consultoria ao Governo de Minas Gerais. Ficam registrados aqui nossos agradecimentos a ela! Muitíssimo obrigada Thamires!



quarta-feira, 8 de julho de 2009

Para refletir


Recebemos essa imagem com mensagem do Prof. Waldemir (coordenador do Curso de Pedagogia da Anhanguera-Faenac).




Não sei se a história contada é verdadeira, mas é muito boa, assim como a imagem, então tomamos a liberdade de reproduzi-las aqui no blog.

Conta-se que a pergunta "Que notas são estas?" foi feita em um congresso sobre vida sustentável. Discute-se tanto sobre o ambiente, planeta, como deixar tudo em melhores condições para nossos filhos, netos, bisnetos... Mas assim como isso é importante, também não se pode deixar de lado a reflexão sobre que tipo de ser humano deixamos aqui. Que tal pensar em deixar filhos melhores para o nosso planeta?

Na mensagem recebida temos a seguinte resposta: "Precisamos começar JÁ! Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive."

Um dos poemas mais lindos de W. H. Auden - Funeral Blues

Foto: Lucaskan
FUNERAL BLUES (1936)
Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.

Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He Is Dead,
Put crêpe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.

He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song;
I thought that love would last for ever: I was wrong.

The stars are not wanted now: put out every one;
Pack up the moon and dismantle the sun;
Pour away the ocean and sweep up the wood;
For nothing now can ever come to any good.



BLUES FÚNEBRE(S)

Parem todos os relógios, desliguem o telefone,
Impeçam o cão de latir com um osso enorme,
Silenciem os pianos e ao som abafado dos tambores
Tragam o caixão, deixem as carpideiras carpir suas dores.

Deixem os aviões aos círculos a gemer no céu
Rabiscando no ar a mensagem Ele Morreu,
Ponham laços crepe nas pombas brancas da nação,
Deixem os sinaleiros usar luvas pretas de algodão.

Ele era o meu Norte, meu Sul, meu Este e Oeste,
Minha semana de trabalho, meu Domingo de festa
Meu meio-dia, meia-noite, minha conversa, minha canção;
Pensei que o amor ia durar para sempre: foi ilusão.

As estrelas já não são precisas: levem-nas uma a uma;
Desmantelem o sol e empacotem a lua;
Despejem o oceano e varram a floresta;
Porque agora já nada de bom me resta.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Curiosidade da Língua Inglesa - Bigode Chinês



Quando estudamos inglês, aprendemos muito vocabulário... cabeça, nariz, boca, bigode, barba... Mas há sempre aquele vocabulário desconhecido, difícil de encontrar no dicionário. Aos poucos colocaremos aqui algumas dessas palavras para matar a curiosidade. Hoje, o vocábulo escolhido foi o "bigode chinês". Sim, adoraríamos fazer de conta que aquelas ruguinhas que pegam nariz e boca não existissem, mas, com o passar do tempo elas aparecem. Esse bigodinho falso, conhecido como "bigode chinês" em português, é conhecido em inglês como nasolabial furrow. Já que nasolabial furrow é uma palavra longa, muitas vezes usa-se apenas furrow.

Qual é a próxima palavra que você gostaria de saber? Mande-nos suas perguntas e sugestões!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Troféu, céu, chapéu... estas palavras ainda têm acento?



Há pessoas que querem retirar os acentos de todas as palavras depois da Reforma Ortográfica. Cuidado!!! O que a Reforma Ortográfica fez foi mudar apenas alguns casos como os ditongos abertos “ei” e “oi” das palavras paroxítonas. Isso quer dizer que palavras como assembléia, heróico e idéia não possuem mais acento, mas, ao contrário, palavras como chapéu, herói, céu, troféu e várias outras continuam a ser acentuadas.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Férias

Foto: Renato Moriconi


Poesia das Férias

Nós somos as férias, muito prazer...
Nós ressuscitamos a alegria de viver!
Nós somos irmãs do feriado,
Que é alegre e animado!

Nossa mãe é a folga cheia de harmonia,
Emoção, surpresa e fantasia!
Nosso pai é o descanso total,
Fenomenal e especial!

Nós somos as musas do trabalhador,
Que trabalha com suor e ardor!
Nós somos o remédio para o stress e para a fadiga...
Para quem está nervoso, somos as melhores amigas!

Nós gostamos de uma praia quente...
E de um parque fremente!
Nós somos as férias, muito prazer...
Nós ressuscitamos a alegria de viver.


Luciana do Rocio Mallon
Fonte:http:/www.usinadeletras.com.br
P.S.: Desejamos ótimas férias a todos! Bom descanso, recuperação de energias, leituras que nos fazem viajar a lugares inimagináveis... Estamos de férias, mas não pretendemos parar de postar. Por isso, participe do nosso blog, dê ideias, sugestões!!!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Bazar Pitcão! Participem!



Para encontrar o azul eu uso pássaros. As letras fizeram-se para frases.
Machado de Assis

Shakespeare - Monólogo de Hamlet


Ser ou não ser, eis a questão.
O que é mais nobre? Sofrer na alma
As flechas da fortuna ultrajante
Ou pegar em armas contra um mar de dores
Pondo-lhes um fim? Morrer, dormir
Nada mais; e por via do sono pôr ponto final
Aos males do coração e aos mil acidentes naturais
De que a carne é herdeira, num desenlace
Devotadamente desejado. Morrer! Dormir; dormir
Dormir, sonhar talvez: mas aqui está o ponto de interrogação;
Porque no sono da morte, que sonhos podem assaltar-nos
Uma vez fora da confusão da vida?
É isso que nos obriga a refletir: é esse respeito
Que nos faz suportar por tanto tempo uma vida de agruras.
Pois quem suportaria as chicotadas e o escárnio do tempo
As injustiças do opressor, as afrontas dos orgulhosos,
A tortura do amor desprezado, as demoras da lei,
A insolência do oficial e os pontapés
Que o paciente mérito recebe do incompetente
Quando o próprio poderia gozar da quietude
Dada pela ponta de um punhal? Quem tais fardos suportaria
Preferindo gemer e suar sob o peso de uma vida fatigante
A não pelo medo de algo depois da morte
Esse país desconhecido de cujos campos
Nenhum viajante retornou, e que nos baralha a vontade
E nos faz suportar os males que temos
Em vez de voar para o que não conhecemos?
Assim a consciência nos faz a todos covardes
E assim as cores nascentes da resolução
Empalidecem perante o frouxo clarão do pensamento
E os planos de grande alcance e actualidade
Por via desta perspectiva mudam de sentido
E saem do reino da ação.

William Shakespeare

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Muito obrigado!

Muito obrigado a todos os alunos que participaram das aulas de Língua Portuguesa e Língua Inglesa na Faenac-Anhanguera hoje, 24 de junho de 2009. Foi um prazer recebê-los e ficaremos muito felizes em tê-los como nossos alunos!
Professores Antônio, Renata e Sidnei.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Mais um poeta!


Mais um blog que merece nossa atenção:

http://poetadanoempingodagua.blogspot.com

Sociedade Homo Litteras




Pessoal, o Wagner criou um blog em parceria com algumas pessoas da sala. Vale a pena conferir, pois é realmente muito bom e inspirador!
O endereço é:

domingo, 21 de junho de 2009

Um é pouco, dois é bom, três é demais! (Three's a crowd!)




Esta expressão é antiga. Ficou famosa no Brasil a partir de 1928 com o sucesso da canção Casa de Caboclo, de um compositor alagoano chamado Heckel Tavares. Nesta canção, o refrão, que ganhou popularidade, dizia assim: "Numa casa de caboclo/ um é pouco/ dois é bom/ três é demais". Mas a origem é muito mais antiga. Dois livros sagrados e milenares, a Bíblia e o Talmud, já registravam em suas páginas que a reunião de três pessoas era grande demais para a discussão de assuntos íntimos. Temos algo similar em inglês também. Há um provérbio britânico que que três é multidão: "three is crowd". :-)

São Tomé - Ver para crer? Are you a doubting Thomas?


Embora muitos não conheçam a origem de algumas expressões, muitos dizem, "Sou como São Tomé; tenho que ver para crer." Como nosso objetivo aqui não é discutir a origem do nome ou nada parecido, ficam os links para quem quiser saber mais sobre o assunto:

http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Tom%C3%A9_(ap%C3%B3stolo)
http://www.imagick.org.br/zbolemail/Bol04x01/BE04x6.html

Em inglês, São Tomé é o discípulo Thomas. Quando dizemos que somos ou que alguém é um "Doubting Thomas", estamos falando que somos ou que aquelas pessoas são aqueles que não acreditam em tudo facilmente, que querem provas físicas...

Are you a doubting Thomas?

XOX

terça-feira, 16 de junho de 2009

Letra maiúscula ou minúscula?


Muitas vezes temos dúvidas se devemos escrever alguns termos com letras maiúsculas ou minúsculas. Aqui vão algumas dicas sobre utilização de letras maiúsculas:


1) Nomes de datas, feriados, eventos históricos ou festas religiosas e populares – Primeiro de Maio, Dia do Trabalho, Natal, Círio de Nazaré, Guerra do Golfo etc.


2) Áreas do conhecimento humano, quando usadas em sua dimensão mais ampla – Pedagogia, Filosofia, Medicina, Português, Matemática, Computação, Arte, Cultura. Se não houver necessidade de relevo especial, utilize letras minúsculas: "estuda português", "gosta muito de matemática", "formou-se em gastronomia".


3) Instituições, órgãos e unidades administrativas – Presidência da República, Supremo Tribunal Federal, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Assembléia Legislativa, Ministério da Educação, Forças Armadas, Casa Civil, Prefeitura de São Caetano do Sul (mas use letras minúsculas se o termo não acompanhar o nome: "a prefeitura determinou..."), Estado de São Paulo (mas escreva em minúsculas se o termo não acompanhar o nome: "o estado é produtor de café...").


4) Títulos, formas de tratamento e suas abreviações – Dom (D.), Vossa Excelência (V. Exa.), Doutor (Dr.), Senhor (Sr.).


5)Siglas - ABNT, USP, PUC, IPEN, MT(Exceções: PoP, QoS, CNPq, CPqD, UnB)

Claro que isso é só um pouquinho, mas já nos ajuda bastante!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Refazendo



Arrumando minha casa de dentro juntei estilhaços de um tempo em que, cansada de sóis vazios e dessas tempestades de agonia, pra esquecer um amor antigo, arremessei meu coração contra a parede.


Eu descobri que algumas pessoas se juntam não por afeto, mas por tristeza encomendada.


Que certas coisas que deveriam afastar, às vezes aproximam.


Quando arrumei minha casa de dentro tinham muitas declarações de amor de gente que já não me amava mais pelo caminho.


E quando eu estava prestes a começar uma vida nova, tropeçava nesse passado e nos referenciais antigos e voltava para lá que era um lugar aparentemente mais seguro.


E erguei tantas paredes rabiscadas pelo medo.


Descobri, quando abri as janelas, que uma chuva muito forte também tem som de aplausos.


Que na pauta dos meus lábios só cabem palavras macias.


Que há que se beber do outro também a fonte de idéias para que tudo não se resuma num encontro incandescente de peles porque devemos explorar todas as qualidades do desejo.


Eu descobri que tenho um jeito de gostar exagerando os fatos e que a ficção é o que mais participa da minha realidade.


Mas que sempre fica um rastro na minha pele se alguém se demora nas carícias.


E que não se pode ter a força de uma represa retendo seus próprios líquidos.


Quando arrumei minha casa de dentro eu descobri que essa é uma tarefa infinita.


E há que se reordenar as coisas incansavelmente pra se ter espaço pruma nova cor.


E que uma boa base impede um desmoronamento, mas que a implosão da estrutura inteira, às vezes, é a coisa mais sábia a se fazer em determinados momentos.



Marla de Queiroz


P.S.: Li este texto no site de uma amiga (http://www.donaxicosa.blogspot.com) que me indicou o site da Marla (http://doidademarluquices.blogspot.com)

Expressão idiomática - Passarinhos


A bird in the hand is worth two in the bush!

(Mais vale um pássaro na mão que dois voando!)
Claro que tratado com todo carinho e cuidado!!!

Quer saber mais sobre o Geoffrey Chaucer?

Este site é maravilhoso! Visitem! Vale a pena!
http://www.luminarium.org/medlit/chaucer.htm

Bom humor & reforma


Uma lista (pequena) muito útil


Olá Pessoal!


Nossa lista de palavras comuns que sofreram mudanças com o acordo ortográfica ainda é pequena aqui no blog, mas colocaremos novas listas em breve. Por favor, acompanhem e façam sugestões!



  • ab-rupto (abrupto também está correto)

  • aeroespacial

  • afro-brasileiro

  • antiaéreo

  • antieconômico

  • anti-herói

  • anti-higiênico

  • bem-criado

  • bem-estar

  • bem-vindo

  • coabitação

  • coautor

  • conta-gotas

  • decreto-lei

  • dia a dia

  • disse me disse

Fontes:

BECHARA, E. O que muda com o novo acordo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.

GOMES, F. A. O acordo ortográfico. Porto: Porto Editora, 2008.



Fonte: mardaformiga.blogspot.com/29/01/acordo-ortografico.html

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Patricinhas e Mauricinhos


Devemos sempre ter cuidado com gírias e expressões, pois nem sempre o sentido em língua portuguesa é o mesmo em inglês. Porém, é possível haver expressões semelhantes. A curiosidade de uma aluna me levou a pesquisar sobre os termos "patricinha" e "mauricinho". Certamente há vários termos, mas gostei bastante dos termos preppy girl and preppy guy. Eles se referem às nossas patricinhas e mauricinhos no sentido de pessoas que gostam de se vestir bem, usar roupas consideradas de boas marcas, possuem algumas atitudes características... Para quem quiser mais informações sobre os termos, recomendo os seguintes sites (em inglês):
http://www.wikihow.com/Be-a-Preppy-Girl
http://www.wikihow.com/Be-a-Preppy-Guy

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Celtas


Aquele povo nórdico mantinha uma vida simples se comparada com a do mundo civilizado atual, e primava pela utilização das forças telúricas em todos as suas atividades, expressas basicamente através de ritos propiciatórios. Consideravam a natureza como a expressão máxima da Deusa Mãe. A divindade máxima era feminina, a Deusa Mãe, cuja manifestação era a natureza, por isso a sociedade celta embora não fosse matriarcal mesmo assim a mulher era soberana no domínio das forças da natureza. Na realidade a corrente migratória atlante direcionada para a Europa Ocidental não primou pelo desenvolvimento tecnológico, ela não deu prosseguimento, por exemplo, à utilização ao desenvolvimento da ciência dos cristais como fonte de energia. Preferiram a utilização da energia inerente aos canais das forças telúricas mais simples (nesta palestra queremos dizer que nossa descrição teve mais como base a terminologia chinesa, mas vale agora dizer que tudo o que a geomância atual diz já era sobejamente conhecida dos Celtas que, por sua vez herdaram tais conhecimentos dos seus ancestrais remotos, os Atlantes que tinham grande domínio sobre tais conhecimentos), e mesmo assim de uma maneira não tecnológica. Os celtas entendiam que a terra comporta-se como um autêntico ser vivo, que nela a energia flui tal como nos meridianos de acupuntura de uma pessoa. Eles sabiam bem como se utilizarem de meios de controlar essa energia em beneficio da vida, das colheitas e da saúde. O grande desenvolvimento dos celtas foi no campo do como manipular a energia sem o envolvimento de tecnologia alguma, somente através da mente. Enquanto outros descendentes da Atlântida usaram instrumentos os migraram para o oeste europeu, dos quais bem tardiamente surgiu como civilização celta, usaram apenas pedras, na maioria das vezes sobe a forma de dolmens de menhires. Geralmente pedras eram usadas como meios para o desvio e canalização de energia. As construções megalíticas eram drenadores, condensadores e drenadores de energia telúrica, com elas os descendentes da Atlântida criavam "shunts" nos canais de força telúrica, desviando-a para múltiplos fins. Os Celtas chegaram a ter pleno conhecimento de que as forças telúricas podiam ser controladas pela mente, que a energia mental interagia com outros campos de forças, e que a energia mental podia direcionar aos canais, ou até mesmo gerar canais secundários de força. Sabiam o que era a energia sutil, e que podiam aumentá-la de uma forma significativa mediante certos rituais praticados em lugares especiais. Para isto escolhiam e preparavam adequadamente os locais ideais para suas cerimoniais religiosas. A realização dos festivais celtas não se prendia somente à localização, também tinham muito a ver com a época do ano, com determinadas efemérides, por isto ocorriam em datas precisas, ocasiões em que as forças cósmicas mais facilmente interagiam com as forças telúricas. Os celtas sabiam que a energia telúrica sofria reflexões e refrações ao tocar coisas materiais, tal como ensina atualmente o Feng Shui, por isto é que eles praticavam seus rituais religiosos totalmente despidos. Isto não tinha qualquer conotação erótica, era antes um modo para a energia não ser impedida ou desviada pelas vestimentas. Também tinham conhecimentos de como viver em harmonia com a terra, da importância de manterem a terra sadia, assim sendo evitavam mutilá-la inutilmente e até mesmo da importância de tratá-la. Tal como um acupunturista trata uma pessoa quando o fluxo de energia não esta se processando de uma forma adequada, da mesma forma eles procediam com relação à "Mãe Terra". Estabeleciam uma interação entre a energia a nível pessoal com a energia a nível planetário e também a nível sideral. É todo esse conhecimento que está sendo liberado progressivamente. Agora que o homem moderno está começando a compreender que a terra foi dilapidada, atingida em sua integridade precisa urgentemente ser tratada vêm ressurgindo conhecimentos antigos, espíritos aptos estarão encarnando na terra para desenvolverem métodos precisos visando à correção dos males provocados. Assim é que estamos vendo o desenvolvimento da Radiestesia, da Rabdomância, do Feng Shui e de outras formas de atividades ligadas às energias que fluem na terra. Os princípios preconizados pela Permacultura serão aceitos progressivamente e a humanidade passo a passo irá se integrando a um sistema de vida holístico. Na realidade não se pode falar de religião céltica sem se falar da religião druídica, por isto a partir da próxima palestra entraremos sobre que e quem eram os Druidas, assim como exerciam suas cerimônias religiosas. Os cerimoniais célticos tinham um conteúdo "mágico" bem mais intenso que os druídicos pois neles havia uma comunhão muito grande entre o homem e a natureza. Esse lado mágico e mais ainda o exercido de alguns rituais com os participantes despidos foi motivo de escândalo para os católicos que os viram pela primeira vez. O catolicismo primitivo, tal como um furacão devastador apagou tudo o que lhe foi possível apagar no que diz respeito aos rituais célticos, catalogando-os de paganismo, de cultos imorais e tendo como objetivo a adoração da força negativa. Na realidade isto não é verdade, os celtas cultuavam a Mãe Natureza. Mas, bastaria isto para o catolicismo não aceitar a religião celta, pois como aquela religião descendente do tronco Judaico colocava a mulher como algo inferior, responsabilizando-a pela queda do homem, pela perda do paraíso. Na realidade o lado esotérico da religião hebraica baniu o elemento feminino já desde a própria Trindade. Como já dissemos em outros temas, todas as Trindades das religiões antigas continham um lado feminino, somente não a hebraica. A Igreja Católica, derivada do hebraísmo ortodoxo, também mostrou ser uma religião essencialmente machista e como tal lhe era intolerável à admissão de uma Deusa Mãe, mesmo que esta simbolizasse a própria natureza. Mesmo que o Catolicismo assumisse uma posição machista isto não foi ensinado e nem praticado por Jesus. Ele na realidade valorizou bem a mulher e, por sinal, existe um belíssimo evangelho apócrifo denominado "O Evangelho da Mulher". Também nos primeiros séculos do Cristianismo a participação feminina era bem intensa. Entre os principais livros do Gnosticismo dos primeiros séculos, conforme consta nos achados arqueológicos da Biblioteca de Nag Hammadi consta o Evangelho de Maria Madalena mostrando que os evangelistas não foram apenas pessoas do sexo masculino. Na realidade Jesus apareceu primeiro às mulheres, e segundo o que está escrito nos documentos sobre o Cristianismo dos primeiros séculos, via de regra, por cerca de 11 anos depois da crucificação Jesus continuou a ensinar e geralmente fazia isto através da inspiração, algo como mediunidade, e isto acontecia bem mais freqüentemente através das mulheres. Sabe-se que o papel de subalternidade do lado feminino dentro do Cristianismo foi oficializado a partir do I Concilio de Nicéia no ano 325. Aquele concílio, entre outras intenções visou o banimento da mulher dos atos litúrgicos da igreja. Ela só podia participar numa condição de subserviência. O catolicismo que nasceu da ala ortodoxa do Cristianismo primitivo que continha em seu bojo a influência judaica no que diz respeito à marginalização da mulher no exercício das atividades sacerdotais. Por isto, e por outras coisas, as autoridades católicas não podiam tolerar o celtismo, cuja religião era mais exercida pelas mulheres. Existam as sacerdotisas que exerciam um papel mais relevante que a dos sacerdotes e magos. Naturalmente os celtas eram muito apegados à fertilidade, ao crescimento da família e ao aumento da produção dos animais domésticos e dos campos de produção e isto estava ligado diretamente ao lado feminino da natureza. Também a mulher é mais sensitiva do que o homem no que diz respeito às manifestações do sobrenatural, do lado mágico da vida, portanto é obvio que elas canalizassem mais facilmente a energia nos cerimoniais, que fossem melhores intermediárias nas cerimônias mágicas. Assim é que o elemento básico da Wicca não tinha como base primordial o homem e sim na mulher, cabendo àquele a primazia nos assuntos não religiosos.

Fonte: http://users.hotlink.com.br/egito/celtas.htm Acesso em 23/01/2008

E agora com a reforma?? Vice-campeão ou vicecampeão?


Alguns acham o acordo ortográfico de reforma, mas precisamos mesmo é nos atualizar com relação ao que foi decidido. Disseram que não haveria mais hífen!!! Mentira! Ele ainda existe e foi até colocado em palavras que não o possuíam antes. No caso das palavras formadas com vice, o hífen continua sempre presente. Observe estes exemplos: vice-campeão; vice-reitor; vice-prefeito; vice-governador; vice-reitor; vice-presidente; vice-diretor...

Panelinha? Little pan?


Quando começamos a estudar uma língua estrangeira temos o desejo de traduzir tudo. Corremos ao dicionário, buscamos as palvras e ficamos tão felizes ao passar para a língua desejada aquelas palavras quando, de repente, notamos que elas não fazem o menor sentindo... Isso nos garante umas boas risadas. Mas para matar a curiosidade e nos expressar bem, é sempre bom conhecer algumas expressões que não se encontram nos dicionários.
Ao cozinhar em casa e usar uma "panelinha", little pan está ótimo. Mas se for se referir à panelinha do escritório, da sala de aula... use clique.
Veja o exemplo:
Há uma panelinha no meu escritório que nunca conversa com os outros funcionários.
There is a clique in my office that never talks to the other employees.

I hope you will enjoy this post!

Comunicação

Século XXI... Internet, comunicação instantânea, informações em excesso, escolhas rápidas, dinamismo, globalização... Cobram-nos posições, definições, opiniões sobre o mundo, sobre os acontecimentos que nos cercam e nos influenciam e a única forma que temos para podermos nos posicionar é entender os fatos, interagir com o mundo à nossa volta. Para que isso aconteça de forma eficiente, é preciso que utilizemos, e muito bem, nossas habilidades de compreensão e comunicação em língua portuguesa, língua inglesa, francesa, espanhola. Sem dúvida alguma as quatro habilidades (compreensão oral, fala, leitura e escrita) são extremamente importantes, embora em um blog não sejamos capaz de dar a todas o mesmo tratamento. Aqui, o que mais desejamos, é focar em elementos que nos levem a refletir sobre a comunicação, discutir fatos e acontecimentos linguísticos, fazer descobertas sobre as línguas todos os dias, mostrar e discutir as curiosidades das línguas e repartir um pouquinho do que sabemos e dos materiais a que temos acesso com todos os que desejam se comunicar cada vez melhor!

(Professores Dr. Sidnei Barreto Nogueira e Professora Ms. Renata Rodrigues)

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